REFERENCIAL TEÓRICO
PROBLEMATIZAÇÃO E OBJETO DE ESTUDO
A história
da educação é parte da história da cultura,
que por sua vez faz parte da história geral. Em cada tempo/espaço histórico, a
educação atendeu a determinados objetivos, que correspondiam a visões de homem
e de mundo. Para compreender a história da educação, é essencial situá-la na
história geral. Dentre as principais fases da história da educação estão as
seguintes. Educação primitiva Embora não existam provas, historiadores inferem
que a educação entre os grupos primitivos ocorria de forma espontânea, ou seja,
as crianças ou jovens aprendiam por imitação, ao observarem os maiores em suas
atividades elementares, que eram a pesca, a caça, a agricultura, etc. A
observação de fenômenos meteorológicos, alguns rituais sagrados e a preparação
para a guerra, com o passar dos séculos, passaram a fazer parte da educação dos
jovens, que para isso precisavam ser treinados. A História da Educação Brasileira não é difícil de ser
estudada e compreendida. Com a chegada dos portugueses ao território do Novo
Mundo. Trouxe um padrão de educação próprio da Europa, o que não quer dizer que
as populações que por aqui viviam já não possuíam características próprias de
se fazer educação. a educação que se praticava entre as populações indígenas não
tinha marcas do modelo europeu. Este método funcionou absoluto durante 210
anos, de 1549 a 1759, a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal. Tentaram-se
as aulas régias, o subsídio literário, mas o caos continuou até
que a Família Real resolve transferir o Reino para o Novo Mundo. Não se
conseguiu implantar um sistema educacional nas terras brasileiras, mas a vinda
da Família Real estadia no Brasil D. João VI abriu Academias Militares, Escolas
de Direito e Medicina, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico e, sua iniciativa
mais marcante em termos de mudança, a Imprensa Régia. A educação, no entanto,
continuou a ter uma importância secundária. Enquanto nas colônias espanholas já
existiam muitas universidades, existia a Universidade de São Domingos a do México
e a de Lima, a nossa primeira surgiu em 1934, em São Paulo. Alguma coisa
acontecia na educação brasileira. Pensava-se em erradicar definitivamente o
analfabetismo através de um programa nacional, levando-se em conta as
diferenças sociais, econômicas e culturais de cada região. A criação da
Universidade de Brasília, em 1961, com o planejamento, inclusive, do fim do
exame vestibular, valendo, o rendimento do aluno durante o curso de 2o grau.
(ex-Colegial e atual Ensino Médio) O período de 1946 a 1964, o mais fértil da
história da educação brasileira. Deu-se a grande
expansão das universidades no Brasil. Para erradicar o
analfabetismo foi criado o movimento brasileiro de alfabetização - Mobral. Aproveitando-se, em sua didática,
no expurgado Método Paulo Freire. No período mais cruel da ditadura militar,
onde qualquer expressão popular contrária aos interesses do governo era
abafada, é instituída a Lei 5.692, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
em 1971. Uma das causas do fracasso do MOBRAL no seu trabalho de
alfabetização do jovem e do adulto brasileiros está relacionada aos recursos
humanos. A Educação de Jovens e Adultos realizou-se como prática social através
de instituições formais ou não. Ainda na década de cinquenta, deste século
surgiram severas críticas à Campanha devido ao caráter superficial do
aprendizado, ao curto período e à inadequação do método para a população
adulta, que era aplicado de forma igual nas diferentes regiões do país.
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